Chegamos ao final de mais um ciclo. É hora de parar, refletir, agradecer e planejar. Para o Coro de Câmara de Campina Grande, este foi mais um período de grandes realizações, fruto de muito esforço, empenho e dedicação.
Na Páscoa, apresentamos o Concerto da Paixão, no Mosteiro Santa Clara; no aniversário da Igreja Congregacional, o Festival dos Salmos e Hinos; na Primeira Igreja Batista, participamos da Noite da Voz. No Festival Internacional de Música de Campina Grande, estreamos a Paixão Segundo Alcaçus, de Danilo Guanais, obra para ator, solistas, coro e orquestra; cantamos em conjunto com o UCO Concert Chorale a première brasileira de Benedicite; no encerramento, juntamente com os demais participantes do evento, interpretamos várias obras, incluindo o hino de Campina Grande, por conta das celebrações do sesquicentenário (http://goo.gl/39vzF2). No segundo semestre vieram os recitais dos primeiros bacharéis em Regência graduados no estado da Paraíba e a participação na série Concertos do Nordeste, promovido pela PRODISC, com patrocínio do Banco do Nordeste e Ministério da Cultura. Voltamos para o Mosteiro, realizamos o quinto Concerto para o Advento e também para a Igreja Batista, tendo em vista o encerramento do Mês da Música. Por último, o Encontro de Coros da ENERGISA e a montagem da Cantata do Sol e da Lua, nas igrejas da região da Serra da Borborema. Para preparar esse eclético repertório, com música sacra e secular, literatura nova e tradicional, interagimos com diferentes músicos, o compositor Danilo Guanais e os maestros André Oliveira, Karl Nelson, Gunnar Silvestre, Jeter Maurício, Ulisses Azevedo, Jeonai Batista e Nelson Mathias. Cantamos em Campina Grande, João Pessoa, Natal e Juazeiro do Norte em igrejas e teatros, desbravando horizontes, selando novas parcerias.
Os projetos já estão definidos para o próximo ano. O maior deles é a turnê francesa que será realizada em abril. Durante uma semana, o grupo participará de um intercâmbio nas cidades de Olivet e Gien, apresentando música brasileira e também a Missa em Sol, de Franz Schubert, que será interpretada em conjunto com alunos e professores dos conservatórios das duas localidades.
Encerramos este ciclo agradecendo aos que contribuíram, de forma direta ou indireta, para a concretização das nossas metas. Iniciamos uma outra etapa com a missão de continuar transformando limites em possibilidades, sonhos em realidade. Que venham, portanto, o novo e seus desafios. Que a fé, a força, a coragem e a ousadia sejam abundantes. Se, por acaso, o temor aparecer, lembremos dos versos da canção Sol, do Jota Quest, que alegremente cantamos no nosso último encontro: “Ei, medo! Eu não te escuto mais. Você não me leva a nada. E se quiser saber pra onde eu vou, pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou…”
Vladimir Silva (silvladimir@gmail.com)
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